Conforme narração do historiador romano Plínio, o vidro foi descoberto acidentalmente, graças a alguns mercadores fenícios que o introduziram por volta do ano 5000 a.C.
Navegando pelo Rio Belo, na Síria, um navio de carga fenício transportava blocos de nitrato de sódio.
Em certo momento a tripulação resolveu aportar em uma praia, para descansar e se alimentar.
Desembarcados, então, acenderam um fogão improvisado utilizando alguns blocos do nitrato de sódio para apoiar as panelas.
O “natrão” (nitrato de sódio), fundiu-se com a areia da praia pelo calor do fogo. Originou um novo líquido transparente formado dessa mistura.
Os romanos contribuíram muito, por volta do ano 100 a.C., para o desenvolvimento das indústrias do vidro. Iniciaram a produção de vidro por sopro dentro de moldes, aumentando em muito, a possibilidade de fabricação em série das manufaturas. Eles foram os primeiros a usar o vidro para janelas.
Além do método de fabricação, o vidro , é uma solução sólida resultante da solidificação progressiva, sem traços de cristalização, de misturas homogêneas em fusão, formadas principalmente por sílica, soda e cal.
Para fabricar o VIDRO, é preciso fundir juntos 4 elementos básicos:
Na construção civil, o vidro devido às suas peculiares características de transparência e dureza superficial, representa a melhor resposta à necessidade de contato com o exterior, ao mesmo tempo em que assegura proteção.
É no início do século XX que a história torna protagonista a evolução arquitetônica do vidro.
Surgem assim vidros de um alto padrão tecnológico que contribuem para tomar a casa mais confortável.
Eis então as janelas termicamente isolantes, os cristais coloridos filtrantes e refletivos, os cristais temperados e laminados para a segurança, os vidros perfilados etc.